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Blogue para aqueles que têm raízes nesta freguesia do concelho de Idanha-a-Nova e não tiram do pensamento a aldeia que os viu nascer. Pretende-se divulgar a história e cultura da Aldeia e dar a conhecer o que por aqui acontece!
Assinalam-se hoje 13 anos sobre a criação deste blogue.
Um espaço que, como referi logo no primeiro post, "não pretende ser apenas meu. Pretende ser de todos aqueles que são, descendem ou gostam de Aldeia de Santa Margarida. Um espaço para todos os que, longe ou perto, têm sempre no coração a nossa Aldeia".
Muita coisa mudou desde o dia 25 de Novembro de 2005.
Mudou a dinâmica das redes digitais, com o forte crescimento e desenvolvimento do Facebook e do Instragram. Com a criação da página da nossa aldeia nestas duas redes, bem como o Grupo de Amigos de ASM no Facebook e onde comunicamos com maior facilidade e rapidez.
Mudaram as pessoas que habitavam em Aldeia de Santa Margarida e me iam ajudando com maior assiduidade na gestão do blogue (em concreto a Ana Leal e o David Martins). Porque cresceram e as suas vidas ganharam novos rumos.
Mudou a dinâmica da nossa própria freguesia, com a (oportuna) criação da página da Junta de Freguesia e com o próprio dinamismo que todos reconhecemos à presidente Zélia.
Mudou, claro, a minha disponibilidade para continuar a alimentar este espaço com a mesma assiduidade que antes marcava o blogue e que nos permitiram chegar a ter cerca médias de 150 visitas diárias neste espaço (facto que ainda hoje considero assinalável face à dimensão e características próprias de Aldeia de Santa Margarida).
Muita coisa mudou. Apenas uma se mantém inalterada: a vontade de continuar a divulgar a nossa freguesia pelas redes digitais.
Porque foi isso que nos aproximou de conterrâneos nossos no Brasil, em Espanha, em Macau, em França, Alemanha ou em vários outros países. Alguns que passaram a ter aqui um espaço de proximidade com a terra que os viu nascer.
Permitam-me um pouco de vaidade: orgulho-me muito do que se criou aqui e da dimensão que se atingiu. Sempre o fiz (e continuo a fazer) de forma gratuita, sem nunca pedir nada a ninguém. Porque nunca foi o dinheiro que me moveu na criação deste e de outros espaços.
O que sempre me moveu foi dar a conhecer a aldeia onde os meus avós constituíram família. Onde os meus pais e tios cresceram. Onde eu e a minha irmã brincamos e onde sempre acabamos por querer voltar. Nem que seja de fugida num fim-de-semana.
Onde quero que os meus filhos se sintam em casa, se sintam próximos das suas origens.
Obrigado à Ana Leal e ao David Martins pela ajuda que em tempos me deram.
Obrigado à Inês Robalo por, dentro das suas próprias limitações, me ir ajudando a manter este espaço vivo.
Obrigado a todos os que por aqui têm andado ao longo destes 13 anos.
Vamos continuar por aqui.
Com maior ou menor regularidade, mas vamos!