A 25 de Novembro de 2005, há três anos atrás, chegava à
internet uma nova página sobre
Aldeia de Santa Margarida. Uma página que se pretendia simples e que servisse para ir dando a conhecer um pouco mais esta pequena aldeia beirã situada no concelho de Idanha-a-Nova.
Confesso que, três anos passados, nunca pensei que tanto se fizesse e tão longe se chegasse. O espaço que hoje existe é bem diferente daquele que inicialmente idealizei. De um simples espaço de divulgação da nossa aldeia acabou por se chegar a quase um jornal
online da freguesia. Aqui se relata de tudo um pouco que se considere relevante para quem, à distância, visita virtualmente a Aldeia de Santa Margarida. O espaço está diferente, mas, para mim, está bem melhor.
De uma simples página que pretendia ser um complemento ao
site da aldeia resultou quase uma espécie de jornal, onde se procura relatar atempadamente acontecimentos agendados ou onde se descrevem outros que já se realizaram. Daqui resultou também uma página na
Wikipédia, que se tem vindo a construir aos poucos, podendo ser uma boa ajuda para quem pretenda conhecer mais um bocado desta freguesia. E que se desdobrou já em várias outras, desde a do Grupo de Cantares à dos vários edifícios do nosso património. Páginas que, aos poucos, têm vindo a crescer. Ao ritmo das descobertas que se vão fazendo e do tempo disponível.
À missão que inicialmente comecei por a levar a cabo sozinho juntou-se o David Martins, que tem sido uma preciosa ajuda na dinamização do espaço. Tem sido graças a ele que, muitas vezes, conseguimos ter em primeira mão acontecimentos que, não raras vezes, passavam despercebidos à esmagadora maioria de nós ou dos quais só tínhamos conhecimento muito tempo depois. Ao David um enorme bem haja pela sua ajuda.
Entretanto, o passa-a-palavra começou a funcionar cada vez melhor e à divulgação que nós próprios íamos conseguindo fazer juntou-se o carinho que nos tem sido dispensado sistematicamente pelos responsáveis do jornal Raiano e que, por diversas vezes, têm divulgado este espaço e os vários acontecimentos aqui relatados. A eles, e em especial ao padre Luís Bernardo, o meu grande e reconhecido bem haja.
O reflexo de que, três anos depois, esta página tem cumprido o principal objectivo que para ela delineei constata-se de forma simples. No último ano, sobretudo, já "estabelecemos" contacto com três conterrâneos nossos. O Robalo Alves em Macau, o Luís Curto Dias, no Brasil, e o António Camejo que, como o próprio nos disse, está "algures em Espanha". A estes três nossos conterrâneos um bem haja especial, também, pelas visitas e pelas histórias que nos têm enviado.
Um bem haja também ao Samuel Pereira que, nos últimos tempos, tem sido uma preciosa ajuda, sobretudo, na divulgação d'Os Tapori a Bombar. Um auxílio que, tenho a certeza, não irá ficar por aqui.
Um bem haja ainda à minha irmã, a Inês Robalo, que tem também contribuído com fotografias e algumas informações pertinentes. Um beijo miúda.
Um grande e sentido bem haja a todos vós que, ao longo dos anos, nos têm visitado diariamente, que têm passado por esta casa, mais ou menos silenciosamente, mas sempre atentos. Mais de 24500 visitas assinala o contador ali em baixo. É para vós, para todos vós, que este espaço foi construído. É para todos vós que ele existe.
Resta-me deixar a certeza, para finalizar, que este espaço não vai ficar por aqui. A certeza que, a cada dia, e sempre que possível, esta página irá crescer. Com mais e melhor informação. Assim tenha eu forças e vocês me auxiliem.
Um enorme bem haja a todos!
Helder Robalo