Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Blogue para aqueles que têm raízes nesta freguesia do concelho de Idanha-a-Nova e não tiram do pensamento a aldeia que os viu nascer. Pretende-se divulgar a história e cultura da Aldeia e dar a conhecer o que por aqui acontece!
Os Tapori a Bombar
O Nome:
Os Tapori eram uma antiga tribo Lusitana que habitava também pelos redondezas de Aldeia de Santa Margarida, pensa-se que por volta do ano 200 a.c.
Era uma Tribo comandada por Viriato sendo fundamental no combate contra os romanos em defesa das suas terras.
Assim como a antiga tribo Lusitana, os Tapori lutavam conta as ameaças que sofriam, “invasões dos romanos” também agora este grupo quer combater contra as ameaças destes tempos “ desertificação, fragmentação, monotonia” que cada vez mais é sentida no interior do País.
Este grupo de bombos sente-se na pele da tribo Tapori perante os seus desafios, dai uma ligação muito mais do que uma homenagem.
A memória descritiva:
Antes de mais há três pontos fundamentais deste grupo sendo eles a Tribo Lusitana“ Os Tapori” como ligação de nome os “Bombos” como instrumentos do grupo e a “Aldeia de Santa Margarida” como origem do grupo.
Como tal, a imagem identificativa de “Os Tapori A Bombar” junta esses três pontos fundamentais estando identificado como base um bombo, tendo como seu seguimento e terminando essa base com pétalas de uma flor “margarida” como ligação à Aldeia, por fim e como ligação à tribo “Tapori” está representado uma cruz sendo esta um ícone utilizada pelos lusitanos.
Será este o símbolo que irá representar “Os Tapori a Bombar”.
Helder,
Bom dia
No texto do Francisco Caetano, ele refere-se a um «Ti Xico aguardente».
Mostra-lhe a foto que te mandei do meu avô [Francisco Robalo], tenho a impressão que era ele (só para confirmar).
Ele era assim, passava os dias com o Vergílio. Ele falava muito porque lia também muito. Reformou-se muito cedo da PSP, porque o queriam transferir para a PIDE, partiu uma perna a saltar do comboio quando levava um preso ao Porto. Então deram-lhe a reforma e ele foi para o Banco de Portugal trabalhar.
Falava muito, e queria sempre ter razão. Baseado nos livros que lia. Quando não sabia calava-se e ia para casa ler, para no outro dia lá estar a chatear a cabeça aos outros.
Por causa dele é que eu fui para a PSP, enssinou-me a marchar aos 6 anos de idade. No dia que fui à mesa de cabeceira e mexi na pistola dele (em Lisboa) levei uma chapada que ainda hoje me lembro.
A minha avó tinha de esconder as garrafas de aguardente que a mãe dela ofereci (minha bisavó). Era bem boa.
Nos dias em que o Vergílio fechava era um problema lá em casa, ele tinha que ir pregar para outra taberna.Até breve,José Alves