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Blogue para aqueles que têm raízes nesta freguesia do concelho de Idanha-a-Nova e não tiram do pensamento a aldeia que os viu nascer. Pretende-se divulgar a história e cultura da Aldeia e dar a conhecer o que por aqui acontece!
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A Volta a Portugal, tal como o ano passado, vai voltar a passar no nosso concelho. Assim, no dia 7 de Agosto, a segunda etapa tem partida de Idanha-a-Nova com ligação à Guarda. Na véspera, os ciclistas vão sair das Caldas da Rainha em direcção a Castelo Branco.
Percurso da 71.ª Volta a Portugal: 5 Ago: Prólogo, Lisboa (CRI) 6 Ago: 1.ª etapa, Caldas da Rainha - Castelo Branco 7 Ago: 2.ª etapa, Idanha-a-Nova - Guarda 8 Ago: 3.ª etapa, Fundão - Gouveia 9 Ago: 4.ª etapa, Trancoso - Senhora da Graça (Mondim de Basto) 10 Ago: Dia de Descanso (Felgueiras) 11 Ago: 5.ª etapa, Felgueiras - Fafe 12 Ago: 6.ª etapa, Barcelos - Senhora da Assunção (Santo Tirso) 13 Ago: 7.ª etapa, Póvoa de Varzim - São João da Madeira 14 Ago: 8.ª etapa, Gondomar - Aveiro 15 Ago: 9.ª etapa, Oliveira do Bairro - Torre (Seia, Serra da Estrela) 16 Ago: 10.ª etapa, Viseu (CRI) |
Lisboa, 19 Jun (Lusa) - O Ministro do Ambiente, Nunes Correia, esclareceu hoje que a generalidade dos proprietários de poços ou furos de água não necessita de obter um título ou pagar uma taxa por aquelas infra-estruturas.
"Precisam de título de utilização as actividades com impacto significativo no estado das águas", afirmou Francisco Nunes Correia, em conferência de imprensa no Ministério do Ambiente, em Lisboa.
O esclarecimento surge depois de um grupo de agricultores de Bragança ter constituído a Associação Nacional de Proprietários de Poços, Furos e Captações de Água para "travar" a chamada "Lei dos Poços" ou "Lei dos Furos".
Os promotores da nova Associação dizem que a lei tem como fim último obrigar os agricultores a pagarem a água e que a legalização acarreta custos incomportáveis.
"Não fomos loucos ao ponto de pensar que quem tem um poço de onde tira um balde de água para dar de beber ao gato precisasse de título de captação", afirmou o ministro do Ambiente.
Nunes Correia explicou que "quem quiser fazer um furo ou um poço com meios de extracção superiores a cinco cavalos precisa apenas de comunicar à administração".
Em relação a poços antigos, o limite dos cinco cavalos também se aplica, sendo que quem ultrapassar aquele valor terá que obter uma autorização.
O ministro sublinhou que a generalidade dos meios de extracção usados em poços de pequenas explorações agrícolas não chegam a um cavalo de potência.
Uma potência de cinco cavalos corresponde a um poço com dez metros de profundidade e uma captação de 110 metros cúbicos por hora ou 20 metros de profundidade e 55 metros cúbicos por hora.
Nunes Correia destacou que esta é uma "fasquia muito alta" correspondente a "actividades económicas relevantes", que representará cerca de "um por cento dos casos".
Para estes casos, o Ministério do Ambiente está a estabelecer protocolos com as Juntas de Freguesia e associações de agricultores para que possam prestar assistência aos proprietários desses poços que necessitam que regularizar a sua situação junto das Administrações de Região Hidrográfica (ARH) até ao final de Maio de 2010.
Essa regularização far-se-á através da Internet, nos sítios das ARH.
Nunes Correia referiu que "valores de extracção muito elevados podem dar origem a uma pequena taxa".
Essa taxa atingirá 10 euros se forem excedidos 16 mil e 600 metros cúbicos por ano.
"Quem terá de pagar serão as grandes explorações agrícolas", declarou.
O ministro sublinhou que quem quiser comunicar a existência de um poço ou furo de água poderá fazê-lo de forma gratuita e voluntária, o que lhe conferirá "direitos", por exemplo, no caso de um pedido de autorização numa área vizinha.
A utilização dos recursos hídricos terá alvo de um "despacho orientador e clarificador" a publicar entre sexta-feira e a próxima segunda-feira, acrescentou Nunes Correia.
ACL/HFI.
Lusa/Fim. oO
No próximo dia 20, Sábado, realizar-se-á mais um convívio de benfiquistas (já se contam 5), como sempre, no salão multiusos de Aldeia de Santa Margarida.
Este vai ser mais um óptimo convívio, por isso se puder não deixe de participar!
Deixo já o desafio para que nos possam enviar algumas fotos (para serem postadas aqui) do decorrer do convívio, pois este ano não poderei estar presente.
Prometido é devido e, como tal, aqui estão as fotografias do 14º Convívio de Sportinguistas, que se realizou no passado dia 10 de Junho. Como imaginam, a festa foi animada.
O nosso bem haja ao Samuel Pereira, d'Os Tapori a Bombar, pelas fotografias enviadas. E ainda maior à Ana Leal e à Catarina Pereira que foram as fotografas de serviço :)
Mais um ano, mais uma tradição, mais um largo que se animou e fez lembrar tempos passados.
Estou a falar das tradicionais fogueiras de Stº António e da animação que as "acompanha".
Quem passava no largo de Stº António durante a tarde pôde ver já, encostados a um canto, os rosmaninhos a queimar durante a noite.
Como se vem tornando hábito também, não faltam as sardinhas para ir dando algum alento ao estômago... pois que isto de saltar fogueiras tem muito que se lhe diga, se bem que os "aventureiros" este ano foram poucos e nem mesmo os jovens quiseram dar um saltinho na fogueira.
O cheiro da sardinha assada espalha-se depressa e atrai aqueles que não sabiam de nada.
Depois de passar as sardinhas "para dentro" há que lançar para fora 2 dedos de conversa, conversa essa que se vai alongando perdendo-se a conta aos dedos (que certamente os de uma mão não serão suficientes).
Com a fogueira quase apagada, surgem então os "corajosos de última hora" que aproveitam para dar um salto. Enquanto isso, já há quem puxe pela harmónica e comece a tocar as "modas de antigamente" com as quais "muitos bailes eram feitos". Aqueles que se deixam entusiasmar pela música seguem o tocador que rapidamente é incluído num comboio ou numa roda.
Antes mesmo de me ir embora, houve ainda tempo para receber um pedido: "Olha tira aqui uma fotografia e escreve lá que ainda sobraram sardinhas!".
Como não gosto de faltar ao prometido, mais em baixo podem ver as várias travessas, algumas delas com as ditas sardinhas, impacientemente à espera de quem as quisesse comer.
Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395). (Via Wikipedia)
Como já aqui foi anunciado, está a realizar-se hoje o 14º Convívio de Sportinguistas, que desde já esperemos que esteja a ser bem animado.
Para os que participaram, lança-se aqui uma vez mais o desafio de nos enviarem fotos e comentários para aqui serem colocados.
O e-mail é: aldeiadesantamargarida@gmail.com
Fragmentos
E, aldeia engalanada, sai a procissão para a rua, que se faz tarde. Veste-se o melhor fato, passa-se a escova pelos sapatos, camisa nova, vestido a estrear, cabelo arranjado e ala que está na hora. O dia é de festa, a aldeia vê chegar os seus filhos "estrangeiros" e, por momentos, parece que naquelas ruas se voltou ao antigamente. Não fora a quantidade imensa de carros, de matrículas portuguesas, francesas, luxemburguesas e até alemãs, e parecia ter-se voltado 50 anos atrás. Bandos de crianças correm pelas ruas, a alegria dos petizes ecoam pela calçada... Que alegria. As velhotas com suas doces rugas bem vincadas no rosto e um sorriso de orelha a orelha... "'lher lá, aquele ali é mê neto mai novo". E o petiz, célere, corre para o regaço da avó, escondendo-se tímido, enquanto espreita, olho matreiro, por detrás da mãozinha pequenina, para aquela senhora vestida de negro que conversa com a avozinha.
Ao fundo já se ouvem os primeiros acordes da banda, o bombo e os pratos, o trombone e o clarinete... É dia de festa e a aldeia está engalanada, flores espalhadas pelo chão das ruas onde, daqui pouco, há-de passar a procissão. Lá dentro, na igreja, os lugares são cada vez menos. "Olha, a filha de fulana este ano também veio", sussurra-se numa audível conversa. Adeus daqui para acolá, um beijo atirada com enormes dificuldades em voar até duas filas atrás tal o peso da saudade que leva nas asas. E o padre que entra, o bandolim que começa a ecoar pela igreja, o coro, com o seu tão tradicional sotaque beirão, "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"... Aqui e ali um bichanar um bocado mais alto, um pigarrear a ver a conversa acaba, um "Santo, Santo, Santo" que se canta e uma hóstia que se vai tomar. E o aviso do costume: "pede-se a todos os que queiram colaborar com os andores o favor de chegarem ao altar". "Oh Manel, anda cá que falta um p'ra levar o Santo António"... E começa a disputa do costume. A canalha, implacável, e esperta, luta para levar a sua bandeirinha. Que bandeirinha carregada na procissão é garantia de mimos extra e atenção redobrada dos avós, babados, orgulhosos dos seus meninos. "Já viste o calor que estava e ele portou-se sempre tão direitinho?". Malandros estes petizes...
O almoço, esse, é sempre reforçado. Junta-se a família, os primos e tios com quem se está uma duas vezes por ano, contam-se estórias, discutem-se problemas e, mais cedo ou mais tarde, adoça-se o repasto com as estórias do antigamente, de quando a mãe e o pai e o tio eram pequenos. Estórias que, é garantido, dão direito a gargalhadas bem audíveis!
No café já não há espaço para mais ninguém. Está cheio, como de costume. No "domingo da festa" é sempre assim. Parece que toda a gente se junta ali e que não há mais cafés na aldeia. Abraços apertados de amigos de longa data. Alguns já não se viam há mais de dez anos. "Sabes como é, desde que morreram os meus pais a vontade de cá vir é pouca... Mas agora, como arranjamos a casita, é sempre mais fácil..." E as horas passam, velozes, quase sem se dar por elas... E, quando se dá por conta, já é hora de ir embora, voltar a fazer as malas, guardar as recordações e aconchegar as saudades que já se começam a sentir. Uma lágrima no olho, matreira, que se tenta esconder para que ninguém veja... e um adeus difícil. Sempre difícil dizer adeus...
Quando é que é Agosto outra vez?
Helder Robalo
Participação no concurso Blogagem Colectiva da Aldeia da Minha Vida. Para votar neste texto, ou em qualquer outro participante, deverá fazê-lo no endereço para o qual se remete, com a seguinte fórmula: Eu voto no texto chamado (...) da autoria de (...). assinado (Identificação do votante: Nome e Blogue ou e-mail)
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