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Blogue para aqueles que têm raízes nesta freguesia do concelho de Idanha-a-Nova e não tiram do pensamento a aldeia que os viu nascer. Pretende-se divulgar a história e cultura da Aldeia e dar a conhecer o que por aqui acontece!
Agora já nem tanto, mas antigamente era bastante usual na nossa aldeia cada família ter o seu bacoro ou bacro. É que criando este animal, o bacreiro - o homem que guardava os bacros - e a sua família tinham sempre garantidos alguns mantimentos, como chouriços, farinheiras, morcelas, presunto, toucinho e várias outras carnes do porco - ou bacoro - que podiam assim servir de sustento ao agregado familiar.
Agora, com o desenvolvimento dos tempos, o aparecimento das grandes superfícies e a facilidade de transporte de um lado para o outro, já são raros os que ainda têm o seu bacoro. É claro que nem sempre a carne comprada no supermercado ou no talho tem o mesmo sabor daquela que era criada tradicionalmente. Mas, claro, é muito mais fácil assim.