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Artigo publicado no jornal i esta segunda-feira, 28 de Março de 2011, pelo jornalista Ricardo Paz Barroso:

 

Jardim à beira-mar plantado. O flower power de Tó Romano

 

"A flor pode ser a alavanca para mudar todas as coisas em Portugal", defende o antigo modelo

 

Com um percurso no mundo da moda desde 1980, primeiro como modelo e depois como agente com a "sua" Central Models, Tó Romano entrou agora numa etapa da vida que em muito irá surpreender: quer tornar Portugal "um país florido", uma ideia que primeiro estranha-se, de novo se estranha e só depois, talvez, se entranha. Ou ganha raízes, que é o seu desejo. 

Expliquemo-nos: foi perante uma audiência essencialmente rural, este sábado, em Idanha-a-Nova, a cerca de 230 km do seu mais provável habitat (por exemplo, o elegante Chiado ou a sofisticada Av. da Liberdade, onde tem escritório) que o fomos encontrar. A mensagem? "A flor pode ser a alavanca para mudar todas as coisas em Portugal, vamos todos colocar flores em todo o lado", apelou. No seu discurso - cuja ideia central está em livro, "Eva Dreams", agora lançado e razão deste mergulho no país profundo, que teve Amarante como ponto de partida -, Tó Romano foi recorrente em expressões como "amor", "carinho", "afecto", mas também "alavancagem" e "turismo ambiental", que, estimulado pela "imagem florida do país", serviria para não dependermos tanto do "turismo do sol", que "deixa cá pouco dinheiro". 

A flor é pois a personagem central deste sonho de Tó Romano, em que o país entra no transe da flora à janela (e "até nas auto-estradas"), com repercussões iguais ao fenómeno das bandeiras nacionais, as do Euro2004. Foi com esse exemplo que Romano chegou à assistência. Este "é o meu sonho, que me persegue", admitiu. 

As consequências podem ser o país tornar-se, assim de repente, um jardim à beira-mar plantado, não? Essa "passaria a ser a marca de Portugal lá fora". O fulgor nacional por ajardinar o que ainda falta seria então o cartão de visita para o mundo, isto numa altura em que, alertou, "Portugal vive a pior crise em termos de imagem externa". Claro que também existe a Holanda, mas "essa é a flor de negócio". A de cá seria para gerar "uma cascata de emoções, com reflexos positivos na economia e no actual estado depressivo das pessoas", comparou. 

Os 230 espectadores seguiram-no atentamente, muitos deles com gerbérias numa mão e aplausos na outra. Após um ordeiro lanche com produtos da terra, o autor de Eva Dream assinou autógrafos nos exemplares ali comprados a 10 euros cada. Cá fora, a ver a chuva cair, João Paulino, 70 anos, conversava com o primo, ambos da aldeia de Santa Margarida, ali perto: "Gosto da ideia. Se fosse rico era só roseiras, em França tinha 70 delas. Aqui tenho um chafariz perto de casa, mas está partido e as pessoas não podem servir-se dali. E o presidente (da Câmara) até prometeu arranjá-lo nas eleições passadas. A água da companhia tá cara e ali desperdiça-se tanta, meu deus...!" 

Ricardo Paz Barroso

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